A Venum Fight fecha parceria com a nova equipe das feras mundiais da arte suave.

O campeão mundial de Jiu Jitsu Rodrigo Cavaca, falou exclusivamente com o Venum Blog sobre a parceria da marca com sua nova equipe, a Zenith BJJ. A camiseta Venum Zenith é um lançamento exclusivo da marca que acredita no Jiu Jitsu desde sua criação.   Rodrigo Cavaca ganhou inúmeras vezes o campeonato mundial da arte suave, e passou pelas melhores academias do Brasil até se tornar faixa preta. A equipe Zenith foi uma ideia do Rodrigo e do seu Sócio, o americano Robert Drysdale. Robert nasceu em Utah, filho de mãe brasileira, e se mudou para o Brasil com apenas seis anos. Robert Drysdale ganhou diversos títulos internacionais, mas seu maior feito foi ser campeão do ADCC e finalizar a lenda Marcelo Garcia. O americano luta atualmente MMA no UFC e ainda não conheceu o sabor da derrota.

Os feras da arte suave escolheram o nome Zenith por representar a região superior do céu, e porque a letra Z é uma das mais fortes no alfabeto. A ideia dos sócios é criar uma empresa de Jiu Jitsu que gere lucro, e dê suporte para os atletas viverem apenas do esporte. Gilbert Durinho, az do Jiu Jitsu e lutador do UFC, é um grande nome que se juntou ao time que mais cresce na arte suave.

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A Venum foi fundada por um lutador de Jiu Jitsu, e acredita na arte marcial desde sua criação. A camiseta Venum Zenith chegou para selar essa parceria e o compromisso com o esporte. Todos os anos de pesquisa e desenvolvimento de materiais podem ser notados neste novo produto. A Camiseta Venum Zenith é sinônimo de alta qualidade, conforto e design inovador.  Confira agora a entrevista exclusiva com Rodrigo Cavaca falando sobre sua carreira, o BJJ, a Zenith e a parceria que gerou a camiseta Venum.

Entrevista Rodrigo Cavaca

1 – Rodrigo você passou por academias locais em Santos e São Paulo, mas alcançou seus maiores méritos na Checkmat. Agora você é o sócio fundador da Zenith.  Qual foi a principal razão de fundar sua própria equipe?

R: Boa tarde leitores, eu comecei na equipe Alliance em Santos, onde fiquei até a faixa azul. Mas como eu sempre busquei evolução e nunca ficar satisfeito com o que conquistava, vi que ali faltava informação para continuar crescendo. Então decidi sair e fazer parte de uma pequena equipe de Santos, mas onde tinha material humano suficiente para o que eu precisava no momento. Ali fui conquistando títulos expressivos nas faixas menores, até chegar à preta e ver que mais uma vez, poucos tinham os mesmos objetivos, tão ousados como os meus, então ouvi uma frase de um grande amigo que eu tinha como exemplo, se você quer ser o melhor, tem que treinar com os melhores. Então lá fui eu, mais uma vez, só que dessa vez para São Paulo capital, treinar na equipe Brasa, Leonardo Vieira, Leozinho, que tinha como alunos, feras como: Robert Drysdale (hoje meu sócio), Andre Galvão, Lucas Leite, Demian Maia, Rodrigo Comprido, Irmãos Mendes entre outros. (…)  Foi uma das maiores experiências que tive em toda vida, poder treinar com todos esses campeões, e foi onde eu evolui como nunca, e em um certo dia no segundo semestre de 2008, Leozinho comunicou a todos o seu desligamento da equipe Brasa para montar a Checkmat e fui com ele, pois era meu mestre e quem havia aberto as portas e dado uma oportunidade de treinar com os alunos dele. Só que nesse momento de transição, o Robert Drysdale optou em montar a sua própria equipe, a Drysdale Jiu Jitsu. Eu e o Robert, sempre tivemos uma amizade muito grande e sonhávamos em um dia ter nossa própria equipe. Ele sempre me falava, que se fosse para ter equipe com alguém, teria que ser comigo, até que no segundo semestre de 2014, eu o procurei e tornamos nosso sonho em realidade, criando a Zenith BJJ.

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2 – Muito se fala do distanciamento do Jiu Jitsu esportivo para a arte marcial tradicional. O que você acha do Jiu Jitsu atual e dos campeonatos que estão surgindo sem pontos e sem tempo?

R. O Jiu Jitsu vem se tornando a cada ano mais competitivo, pois existem muitas regras que acabam limitando muitos atletas e permitindo que a parte tática e física supere a habilidade, por que digo isso? Porque podemos ver hoje em dia atletas que conquistam colocações em torneios da Federação lutando para vencer por vantagem apenas, com medo de arriscar, com medo de perder uma posição, então usam a regra que permite tal coisa acontecer.

Já esses torneios criados sem tempo e sem ponto não me agradam, pois o evento acaba sendo criado com o intuito de destacar as finalizações, mas não estão dando muito certo, pois ninguém finaliza ninguém, as lutas têm durações de uma hora e fica sendo chato para qualquer um assistir e até mesmo lutar. Outra coisa é que não pudessem fazer um evento de eliminatória simples como os da IBJJF nesse formato, senão ficariam ali um mês lutando e não acabaria.

3 – Fale um pouco sobre seu sócio e companheiro de treino Robert Drysdale. Como é a relação de vocês, e o que o Jiu Jitsu de Robert acrescenta para a Zenith?

R: Sou suspeito a falar do Robert, o conheci em 2005 na equipe Brasa, e começamos uma amizade verdadeira, que dura desde então, como atleta eu sempre considerei ele o atleta mais talentoso e agressivo que já havia treinado, já como pessoa, ele é um cara de um coração enorme, visionário, sempre busca realizar novos projetos, tem uma excelente criação familiar, pensamos muito igual, por isso dá tão certo essa parceria.

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4 – Os americanos têm conquistado um número maior de medalhas a cada mundial de Jiu Jitsu. Ano após ano, o número de medalhas para atletas estrangeiros sobe. Porém, a faixa preta ainda é dominada quase que por inteiro pelos tupiniquins. Porque você acha que a preta ainda é domínio brasileiro? Qual a sua visão sobre a migração das medalhas para os Estados Unidos?

R. A faixa preta é dominada por nós brasileiros ainda, pois estamos alguns anos na frente dos americanos, mas como o tempo isso vai acabar. Ficaremos de igual para igual com eles, isso se os americanos não nos ultrapassarem, pois a disciplina muitas vezes supera o talento. O brasileiro é talentoso e o americano disciplinado, só que agora eles levaram muitos brasileiros para seu país e estão juntando a disciplina deles com a habilidade brasileira.

5 – Rodrigo, o Jiu Jitsu é um esporte antigo, mas é recente na grande mídia e no conhecimento do público. Muitos atletas inventam novas posições ou aperfeiçoam antigas, dando novos nomes aos golpes. O que você acha dessa “revolução” do Jiu Jitsu? Qual sua opinião sobre posições como a guarda, a guarda 50/50 e o berimbolo? Até que ponto figuras como Eddie influenciam na evolução do esporte?

R: Eu costumo dizer que o Jiu Jitsu se torna viciante devido a ser um esporte infinito, pois quanto mais criatividade existir, mais posições iremos desenvolver e até mesmo aperfeiçoar como foi citado na pergunta. Posições são criadas por milhares de alunos diariamente, treinadas nas equipes e apresentada ao público nas competições. Na maioria das vezes os criadores das novas posições têm sucesso e depois disso todos começam a criar os antídotos para tal movimento, então o jogo começa.

6 – Muitos nomes fortes do Jiu Jitsu mundial como Gilbert Durinho estão se juntando à Zenith. Quais os planos e objetivos da sua equipe em 2015?

R: Como já havia falado, nossa ideia principal foi criar uma empresa que fornecesse todo suporte que nossos filiados necessitassem para viver somente do Jiu Jitsu. Aos poucos estamos elaborando ideias e colocando-as em prática, isso tem agradado muitas pessoas, proprietários de academias, proprietários de outras equipes e atletas renomados que tem se interessado pelo nosso sistema. Para 2015 estamos buscando ampliar ainda mais nosso trabalho interno, como por exemplo, a parceria da equipe Zenith BJJ com a Venum, onde estaremos proporcionando aos nossos franqueados um material de qualidade e visivelmente aprovado por todos, com um lucro muito expressivo. Esse trabalho de transformar uma equipe de Jiu Jitsu em uma empresa já existe no mundo, e temos grandes exemplos à equipe Gracie Barra como a maior equipe do mundo (…). Esses são parâmetros que temos para buscar o sucesso e através desse sucesso interno, teremos o sucesso externo, onde formaremos campeões e mostraremos ao público que se pode fazer um trabalho sério e beneficiar a todos que fazem parte do projeto e não apenas os líderes.

Qual será o futuro da Zenith? O que você achou da nova camiseta Venum Zenith? Participe nos comentários!

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