O mundo do boxe perdeu um grande atleta este ano. José Nápoles foi um dos melhores lutadores cubanos de todos os tempos. Seu apelido “Mantequilla” (manteiga em português), veio de seu estilo suave e plástico de lutar.

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Ele é considerado um dos, se não o maior, peso meio-médio da história, e também é membro do Hall da Fama do Boxe.

Seu recorde de união de cinturões, o qual ele dividia com Muhammad Ali, demorou 40 anos para ser batido depois de sua aposentadoria.

José Nápoles estreou como profissional em Cuba

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Nápoles fez suas 15 primeiras lutas em Cuba, a sua maioria contra adversários desconhecidos. Mas ele também, na época, venceu as lendas Ángel García e Leslie Grant, e teve sua primeira derrota contra Hilton Smith.

Em 1961 Fidel Castro proibia o boxe profissional em Cuba

Em 1961, José Nápoles enfrentava um dilema. Após o líder do país proibir o boxe profissional, ele não sabia o que poderia acontecer com sua carreira no futuro.

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Ele decidiu sair do país, pedindo asilo no México. Era a chance de enfrentar os melhores do mundo. Se ficasse iria buscar medalhas contra amadores nas Olimpíadas, e nos Jogos Pan-americanos.

Nápoles se naturalizou mexicano assim que chegou, e já começou a colecionar medalhas

José Nápoles foi duas vezes campeão mundial

Nápoles ficou mui6to popular entre os mexicanos, principalmente os imigrantes que moravam no sul da Califórnia. Isto lhe rendeu vários combates até se tornar campeão mundial pela primeira vez em 1969. Ele bateu Curtis Cokes na cidade americana de Inglewood.

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José defendeu seu título diversas vezes, e fez lutas que não valiam o cinturão. Venceu todas elas, até ficar de frente com o jovem Billy Backus. Nesta luta ele amargurou uma derrota por nocaute técnico, os médicos não autorizaram ele a prosseguir no combate após um corte na vista.

Ele conseguiu recuperar seu título em 1972, e o manteve por alguns anos. O atleta se aposentou em 1975, após perder seu título na cidade do México para o britânico John H. Stracey.